Pense em uma pessoa expert em criar expectativas. Muito prazer, esta sou eu. Crio expectativas em relação aos meus filhos, marido, trabalho, amigos e até sobre situações. Perco horas preciosas da minha vida idealizando cenários e comportamentos que considero adequados, corretos e justos. Tive uma virada de ano novo absolutamente decepcionante, exatamente por ter feito várias projeções. A principal consequência de viver assim é a frustração. Pareço uma criança que se debate quando os pais dizem "não". Esbravejo, choro e as coisas continuam exatamente iguais. Entender que ninguém existe para me atender ou fazer o que quero é lição duríssima, pois leva à autorresponsabilidade. Responsabilizar-me por minhas projeções aceitando que a vida acontece independente de mim, que há um curso que não posso controlar e que cada pessoa está fazendo aquilo que pode, é um grande desafio. Se eu quero que as pessoas ajam de uma maneira diferente comigo, preciso impor limites com clareza e firm
Diário de reflexões